PÉ NA ESTRADA - Visite a Austrália
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Numa rua residencial, não muito longe do centro da cidade, você vê literalmente centenas de pessoas carregando pesadas mochilas, trajando o uniforme oficial dos viajantes do país: óculos escuros, tênis surrado, shorts e camiseta. Assim é Victoria Street, a rua oficial dos mochileiros em Sydney, na Austrália. Viajar assim, com a mochila nas costas, é o meio mais popular (e também o mais barato) de se conhecer esse país, que é um pouco menor do que o Brasil e tem uma diversidade tão grande quanto. Se você quer torrar ao sol, vá para Cairns. Se você pretende esquiar, Snowy Mountains é seu destino. Se você pretende fazer escaladas ou trilhas em matas fechadas (mas seguras), dirija-se para a Tasmânia. Pensando em visitar o deserto? Alice Springs é o lugar. E o país também conta com cassinos, parques temáticos, lojas de grife e museus, esses últimos, em quantidades inimagináveis. Percorrer as distâncias australianas não é fácil, já que o país é pouco populoso e apresenta enormes trechos de puro deserto e estradas cercadas por enormes e sonolentos pastos, onde o vento sopra forte e perder o mapa de viagem é quase uma certeza.
Diferentemente do Brasil, Oz, como é o país é conhecido por seus habitantes (uma abreviação da já abreviação “aussie”, que se pronuncia “ozzie”), tem uma população reduzidíssima. São 20 milhões de habitantes, o equivalente à população da cidade de São Paulo. Logo, os centros urbanos ficam muito distantes entre si. A Austrália cuida muito bem de seus viajantes. As cidades são extremamente seguras, sendo possível sair à noite e voltar a pé de 99% dos lugares, sem perigo de ser assaltado. As sinalizações existem em abundância e, não importa a cidade, os australianos estão sempre dispostos a ajudar um turista perdido. Todos são cordiais, educados e muito, muito prestativos. Por essas e outras razões, não se espante de ver milhares de jovens viajando sozinhos pelo país. Adolescentes recém-saídos do segundo grau, entre 20 e 22 anos compõe a maior parte dessa massa viajante. Eles vão ao país para trabalhar nas fazendas, colhendo frutas, ou como garçons e garçonetes nas grandes cidades. Um estágio de “vida real”, antes de caírem na vida adulta.
Austrália - Noite
Seja em Sydney, a cidade mais popular (e que não é a capital do país), em Canberra (a capital) ou em Melbourne, a diversão noturna típica na Austrália se concentra nos pubs.
Ingleses ou irlandeses, eles estão espalhados por todas as cidades, tendo às vezes até filiais em outros pontos do país, como o Irish Murphy’s, com seis pubs no país. Na filial de Launceston, na Tasmânia, lê-se logo abaixo do letreiro: “drink consultants”.
Nesses pubs o hit é a cerveja preta inglesa Guinness, que para os brasileiros tem um gosto estranho, doce e espesso.
Mas é sempre interessante experimentar as nacionais, como a Tooheys ou a Carlton. Ah, e não se espante: os pubs fecham por volta das 22h mesmo, com raras exceções.
E também é proibido beber nas ruas. Por isso, se bater uma vontade louca de tomar uma cervejinha após o horário dos bares, o negócio é ir a uma loja de bebidas (elas não são vendidas em supermercados e lojas de conveniência).
Afinal, levar uma garrafa de vinho ou uma cerveja num saco de papel pardo para seu hotel ou albergue tem até um certo charme.
Austrália - Rafting, escaladas e mergulho
A Austrália é a meca dos esportistas radicais, com opções para todos os gostos e bolsos. Para quem gosta do mar, a melhor indicação é Cairns, no estado de Queensland.
A cidade, no nordeste do país, é o ponto de partida para quem quer mergulhar na Grande Barreira de Corais, a maior formação de coral do mundo, com 2 mil quilômetros de extensão. Dezenas de empresas dão cursos e levam grupos para mergulhar em alto mar, por isso, compare preços e vantagens de cada um.
Em praticamente qualquer ponto do país é possível fazer trilhas a pé. Os parques nacionais estão espalhados por todas as regiões, são muito bem cuidados e contam com serviços como campings com banheiros, chuveiros com água quente e churrasqueiras.
O Parque Nacional Grampians, no estado de Victoria, é um dos mais populares. Você pode fazer desde uma trilha de 20 minutos até o local conhecido como Venus Baths, uma série de piscinas naturais, formadas pela água vinda de uma cachoeira, ou subir ao topo da montanha Hollow, uma caminhada de 4 quilômetro (ida e volta, bastante íngremes).
A Tasmânia é um dos principais redutos para os que escalam montanhas e rochas. O Parque Nacional Freycinet, na costa leste da ilha, tem magníficas paisagens. Lá você pode pegar mapas e guias informativos, explicando os melhores trajetos e escaladas do lugar.
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